sábado, 18 de setembro de 2010

Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais

       Elis Regina é mesmo o máximo,não é?(era,na verdade..rsrs) pois se você não está afim de ler meu post,mas queria ao menos saber oque afinal ia virar toda aquela comoção no orkut que eu fiz,ai está..o titulo da musica já diz tudo.Mas a galera ia ficar chateada( no mínimo) se eu deixar por isso mesmo srsrs Mas por favor,não generalizem a visão de vcs!Me refiro a uma população,não a pessoas em específico.


      A verdade é que "Crescer é algo muito rápido. Um dia você usa fraldas e no outro você vai embora".¹ Quem poderia esquecer dos desenhos que assistia de tarde,após a escola?Ou até mesmo dos primeiros amigos,da(o) primeira(o) namorada(o) de só segurar na mão e,claro,da bagunça que todos nós,(mesmo sem querer) adorávamos fazer?A vida era aquele dia,no máximo os planos se estendiam até o Natal ou o Aniversário.Planejar o futuro estava muito longe de ser uma brincadeira agradável.
     Essas crianças agora já vão para a escola sozinhas,descobrem coisas novas e começa o processo de separação das fraldas e do "cordão umbilical" dos pais.
   Crescemos assistindo o impulso da revolução tecnológica.Nossa televisão era a cores, ela ensinava as meninas e querer a boneca Loira que tinha o próprio carro ,mas ainda era fútil; os meninos a amar os desenhos vindos do país do Sol nascente (Japão),onde os personagens viviam cercados sempre de tecnologia. 
  Vai chegando ao fim o neoliberalismo, acelerando o crescimento do Brasil.Assim,nossos pais nos permitem ter cada vez mais acesso a tecnologia.A partir daí,não sabemos mais viver sem celular e computador.Segue a explosão das redes sociais.Nunca vamos esquecer as conversas que tivemos no msn e no Orkut,sendo que este ultimo se tornou nossa vida na Internet para mostra-la a quem quisermos da maneira como acharmos melhor.Aos poucos,o contato físico das amizades concorre com as facilidades da Internet.Apesar de moderno,o adolescente ainda é muito tímido,porque age escondido atrás de uma tela de computador. 
 Com tanto acesso a informação,começamos a questionar assuntos tidos como proibidos.A homossexualidade tem espaço para sair das sombras,o sexo é normal e precoce agora.Drogas aparecem nas festas e ao lado dos adolescentes mais legais,encorajando seu uso como forma de aceitação nos grupos.Fumamos,bebemos e transamos sabendo dos riscos,mas só considerando os prazeres.
  Nossos ídolos não duram mais que 3 anos,ou até a próxima temporada de "malhação " começar.Eles saem da Internet, são modernos,até mesmo extravagantes e nos  convidam a desafiar os tabus estipulados por nossos pais. As meninas agora querem ser a cantora que seduz os homens num colant preto e os meninos querem ser o cantor rico que tem quantas mulheres quiser usando uma calça colorida. Tudo leva ao consumo,seja ele de financeiro ou de saúde,pois afinal é preciso se enquadrar no patrão ensinado na televisão.E onde estão os pais?Trabalhando duro para poder pagar os luxos e estudos que eles não podiam ter,deixando o mundo capitalista educar seus filhos.
  Para socorre-los,a religião surge renovada.As igrejas agora cantam a linguagem do adolescente,precisam manter o controle da situação,oferecer um prazer tão interessante como a vida criada da proibição.A pureza se transforma em ingenuidade,que dura só até que apareça a oportunidade e o motivo para aderir a moda.
   Apesar de sujo,o século da informação criou também adolescentes mais informados,cujo objetivo é poder ter condições de criar sua própria vida.O acesso aos estudos é gratuito em muitos casos e a oportunidade de trabalho para os formados sempre está lá.
   A consciência criada pela informação forma jovens que  se mobilizam para lutar pelo desenvolvimento sustentável,preservação do ambiente,direitos,liberdade de expressão e de opção sexual.As meninas não precisam de um marido,sabem que o mundo abriu espaço para elas,querem ser independentes,mas continuam precisando de sexo.Muitas e muitos infelizmente vivem para ele.
  Crescidos,rumo a idade adulta,esses adolescentes lembram da época que a televisão só mostrava desenhos,os amigos eram para sempre e as únicas contas que conheciam eram as de somar da escola." Nós sentiremos falta dos preços,que sempre serão mais altos,das crianças,que sempre serão aparentemente menos educadas a cada geração e os políticos sempre seguiram sendo mais mulherengos a cada ano".² 
  Mesmo com todas as mudanças e avanços, vamos repetindo o mesmo caminho de nossos pais e avós,a mesma rebeldia,a mesma vontade de ser independente,a mesma vontade de viver aquilo que nos dá prazer.Mas não espere que alguém segure a sua barra daqui para frente.²


Notas da Autora (sugeridas pelos colaboradores do texto)
¹ Kevin Arnold (Anos Incríveis).
² "Use filtro SolarMary Schmich


Agradecimentos:
Cyntia;Ferando Kerchner;Yago;Carol;Vini Delgado;Fernado Ferreira;Sabrina Ribeiro;Brendo de Lima;Solange Reis;Raquel Dourado;Hayla;Alex Móis(duplamente obrigado:pela colaboração do texto e pela correção da citação) ;Évelin Almeida;Jolie(Angélica);Ana Carolina Pires; Celso Godoi Jr; Tamires Gomes;Lawrence Ferandes;Manipulação (Fabrício);Luiz Henrique; Eduardo Ribeiro da Silva; Senzou (Almeida).


Tentaram participar do texto (muito obrigado mesmo assim pela atenção ^^)
Chiara Carolina;Erlan Ribeiro;Joseph Souza;Coala (Vitor); Razi Insane (Brahir); Sula Regina; Paulo Henrique; Agatha Bando; Jorge Lucas.



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